O meia Valdivia avisou no início da semana que espera uma postura diferente do presidente Arnaldo Tirone em 2012, sem críticas ao elenco alviverde. No entanto, depois do empate com a Portuguesa, o chileno negou que tenha feito as declarações com a intenção de desmoralizar o principal dirigente do clube. Além diso, tratou de se esquivar da mais nova polêmica dos bastidores do Palmeiras, referente ao futuro do vice de futebol Roberto Frizzo.
"Não xinguei ninguém e nem desrespeitei. Foi só uma opinião minha, porque o clube tem que valorizar seus jogadores. Isso já foi, não sei por que gerou tanta fumaça. Você não pode gostar de as pessoas falarem de você", afirmou.
Na segunda-feira, Valdivia disse que ficou incomodado com as críticas que recebeu do presidente no ano passado. A partir de agora, o camisa 10 espera uma blindagem por parte da cúpula alviverde e promete não se envolver em trocas de farpas.
Como prova de que pretende ficar longe de confusão, o chileno ignora a pressão que existe hoje no Palmeiras pelo afastamento do vice-presidente Roberto Frizzo do departamento de futebol.
"Não ligamos muito. Durante a semana, falei que o time a vencer somos nós mesmos, porque os problemas são sempre de dentro para fora. A diretoria é a diretoria, e os jogadores são os jogadores. Temos que mentalizar nosso grupo e nossos problemas em campo. O que possa acontecer com Frizzo ou com quem for não é problema nosso", acrescentou.
Roberto Frizzo corre o risco de ser tirado do comando do futebol palmeirense nos próximos dias, por conta da pressão que Tirone sofre para afastar seu aliado.